Em pleno século 3 a magia é para os que são destinados a serem grandes, Kerexu, o Xãma esta ao norte de sua cidade natal, ele acabara de ir caçar cervos que vivem no alto das montanhas quando por ironia do destino encontra um bando vindo em sua direção vindo como se o ruido que emanava de uma criatura misteriosa tivesse desencadeado um mar de temor em seus corações pequenos e frágeis. Kerexu, vai investigar que criatura medonha e feroz havia soltado tal som, que ele havia classificado como um grunhido de dor aguda que emanava da dor mais profunda que uma criatura sente quando se aproxima da mais temida morte, a morte lenta. Viu ali um lobo, vermelho por causa de tanto sangue que saia de seu corpo, Kerexu conseguia ver alguns ossos saltando de sua pata e partes das costas com graves arranhões que ele imaginou ter sido feito por uma criatura que era considerada lenda em seu povo, que vivia em uma montanha cavernosa onde ele só saia para se alimentar uma vez por ano, entretanto quando saia era um mar de sangue derramado. O lobo volta a emitir outro grave som de dor, Kerexu vê a criatura em estado fatal e pensa rapidamente sobre o ensinamento que recebeu de seu sumo-sacerdote e então canta "Trazeis da natureza" :
"Dai vida da luz que vinda do céu
Renovai a vida que será tirada da pobre criatura
trazei das árvores o poder da vida
trazei das árvores o espírito do amor
trazei do vento o vento que sopra e tira sua dor"
Então um vento colossal passa indo sentido ao sul passa levantando varias folhas vermelhas como a vida e belas como a rosa mais perfumada e enfeitada que nasce na bela planície de Fliripos, que ao tirar de vista o lobo e o homem ali em pé, alguns minutos depois as folhas baixam e um leve aroma adocicado fica no ar, era a vida que fora devolvida ao lobo, que acabara de sentir a própria morte vinda do inferno e sobrevivestes a tal dor. Esse acontecimento ficou conhecido como o primeiro encontro do lobo e do homem, "A águia que canta a Vida"
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